terça-feira, 31 de maio de 2011

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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Reflexão do 3º Período

As aulas decorreram com tranquilidade durante todo o ano lectivo. O nervosismo dos exames já se começa a sentir...
Nesta disciplina e durante todo o ano, nunca senti que existisse algo que não estivesse bem, pelo contrário, esta é uma das poucas disciplinas que temos onde posso afirmar que, apesar de termos aulas sem quaiquer complicações, nunca ouve complicações, e isso reflete-se nas avaliação de cada aluno. Não somos uma turma, pelo menos em Biologia/Geologia, que tenha notas muito elevadas, mas acho que podiamos dar mais e melhor de nós, pois são dadas todas a oportonidades para que cada um de nós consiga alcançar bons resultados. Espero que futuramente, consiga alcançar melhores notas, sobretudo a esta disciplina, que irá ser decisiva e bastante importante para o meu futuro.
Gostei muito de todas as visitas de estudo que realizamos ao longo do ano, tendo sido a minha preferida a visita que fizemos ao Gerês. Espero também que possamos ter tantas oportunidades como tivemos anteriormente de conhecer locais diferentes e aprender com essa deslocações :)

Feira medieval - 04 e 05 de Junho de 2010



Visita de estudo - Minas de Rio Tinto- Huelva

Para mais tarde recordar...

A povoação de “Minas de Rio Tinto” sempre foi dependente de uma única actividade, a exploração mineira. Esta forte dependência tem levado a algumas características que são distintas em relação a outras cidades andaluzes. A mais evidente é a configuração urbana do município, com vincadas características coloniais, herança da ocupação britânica durante o final do século XIX e três quartos do século XX.

A história das Minas de Rio Tinto é muito antiga, reportando-se aos tempos dos primeiros povoados humanos. Durante a Idade do Cobre o desenvolvimento da mina esteve directamente associado à evolução dos Tartesos e Fenícios ... Mas o verdadeiro desenvolvimento mineiro surgiu com os romanos. A introdução de novas técnicas permitiu a continuação do funcionamento da mina. Os restos de escória encontrados sugerem-nos um grande desenvolvimento da mineração neste período.

Inicia-se no séc.XIII a exploração numa filosofia empresarial. No séc.XIX atinge o seu apogeu a nível industrial, económico e social. Em 1873 o estado vende a sua propriedade por 92 milhões de pesetas a um consórcio britânico que fundou a Rio Tinto Company Limited.
A empresa começou a produzir o revival de Riotinto ser abertos curto de exploração, tem lugar no interior mineiro.

A primeira manifestação de cariz ambientalista registada ocorre em protesto contra as calcinações de minerais ao ar livre que libertam fumos sulfurosos. Foi realizada em 4 de Fevereiro de 1888 e nela participarão milhares de pessoas de todo o concelho. Seguindo ordens do governador civil de Huelva, forças do regimento de Pavia, abriram fogo contra os manifestantes concentrados na praça da Constituição o que resultou em mais de 100 mortes. O poder da Companhia permitiu que estes graves acontecimentos passassem quase despercebido no resto da Espanha e apesar de alguns republicanos terem exigido responsabilidades tudo foi abafado.

A linha ferroviária entre Huelva e Rio Tinto, construída no tempo recorde de dois anos, com o propósito de transporte dos minerais, foi uma grande demonstração do poderio económico que Rio Tinto atingiu.





Recursos renováveis e não renováveis

Recursos geológicos

Os recursos geológicos são todos os bens de natureza geológica, existentes na crusta terrestre, passíveis de serem utilizados pelo Homem. Constituem a fonte de matérias-primas a partir das quais, directa ou indirectamente, são fabricados os mais diversos produtos usados no quotidiano.
Podem ser materiais sólidos, líquidos ou gasosos ou as propriedades desses materiais, como o calor ou a radioactividade que certas rochas e minerais libertam.
Os recursos geológicos podem ser renováveis - gerados a uma velocidade superior àquela a que são explorados (à escala da vida humana) - ou não renováveis - consumidos a uma velocidade superior àquela a que se formam. A maioria dos recursos geológicos são do tipo não renovável, não podendo ser substituídos, pelo menos num espaço de tempo razoável, a comparar com a escala da vida humana.



O aproveitamento destes recursos está dependente da concentração a que estes se encontram na crosta terrestre de modo a permitir a rentabilidade da sua exploração. Os recursos geológicos de um país são formados pelo conjunto dos recursos, conhecidos e desconhecidos, que existem na parte acessível da crosta terrestre. Quanto um recurso geológico conhecido pode ser explorado, quer do ponto de vista legal quer económico, denomina-se reserva.
Em teoria, todos os recursos geológicos classificados como depósitos conhecidos podem tornar-se reservas. Para que tal aconteça pode aumentar o preço do respectivo recurso ou o desenvolvimento de tecnologia que permita a sua extracção a baixo custo.


Recursos = materiais úteis que podem ser extraídos e tornados um bem utilizável com lucro (já ou num futuro razoável)
Reservas = porção de um recurso que está identificada e disponível imediatamente (extraível económica e legalmente no momento da avaliação)

De acordo com as funções que podem desempenhar, os recursos naturais podem ser classificados em recursos energéticos (combustíveis fósseis, energia solar, energia geotérmica, energia hidroeléctrica, energia eólica, energia nuclear), recursos minerais (metálicos e não metálicos) e recursos hidrogeológicos. Esta não é, porém, uma classificação rígida pois a água, por exemplo, tanto pode ser considerado um recurso hidrogeológico como energético.
A exploração dos recursos geológicos tem vindo a aumentar de forma dramática com o crescimento da população humana e com desenvolvimento industrial. Muitos destes recursos caminham para o esgotamento, o que torna urgente a adopção de uma exploração sustentada.



Fontes de energia:

A utilização dos recursos energéticos é vital para as actuais necessidades humanas, pois à medida que as sociedades humanas evoluem, o consumo de energia aumenta. O ser humano recorre a várias fontes energéticas - combustíveis fósseis (carvão, petróleo, gás natural), e energias solar, geotérmica, hidroeléctrica, eólica e nuclear. Embora ainda não sejam utilizadas em grande escala, foram encontradas algumas soluções energéticas que passam pela exploração das energias hidroeléctrica, eólica, das marés, das ondas, da biomassa, do biogás e solar. Os combustíveis fósseis são de todas as fontes energéticas as mais exploradas.


Desvantagens do petróleo: No caso do petróleo, cujas reservas poderão esgotar-se daqui por 100 anos, as desvantagens prendem-se com a emissão de grandes quantidades de dióxido de carbono, que é um dos principais poluentes da atmosfera e que contribui para o aumento do efeito de estufa, e da poluição e destruição de ecossistemas aquáticos, devido a acidentes no transporte deste combustível.

Desvantagens do Carvão: A utilização do carvão como fonte energética provoca, por sua vez, alterações graves ao nível dos solos, da atmosfera e dos recursos hídricos, principalmente devidas a emissões de dióxido de enxofre que provocam chuvas ácidas e a acidificação dos solos. O uso deste recurso energético é responsável pela emissão de outros gases poluentes, como o dióxido de carbono, que aumentam o efeito de estufa e o consequente aquecimento global do planeta.

Desvantagens do Gás Natural: Emite metano provocando efeito de estufa e em relação ao butano é mais difícil de ser transportado e liquefeito, sendo mais tóxico e tendo um carácter mais explosivo.

Energia geotérmica

A energia geotérmica resulta do calor interior da Terra que, devido a fenómenos vulcânicos recentes, à radioactividade natural das rochas e à elevação do manto, pode ser aproveitado para a produção de energia. Esta energia pode ser recuperada directamente de um fluido gasoso ou líquido ou, caso não exista fluido, através da injecção de água em maciços rochosos profundos.



Energia hidroeléctrica


Esta é a forma de energia gerada em instalações de produção de energia eléctrica por transformação de energias primárias, como a energia hidráulica de rios, lagos e marés.
Na mais generalizada técnica para gerar electricidade, uma fonte de energia primária é utilizada para produzir vapor de água, que produz uma corrente de alta pressão que movimenta a turbina nas barragens. Antes da construção das barragens as populações têm utilizado as quedas de água como uma fonte de energia já há muitos anos.



Energia eólica

A energia eólica, desde longa data, tem sido aproveitada através de moinhos de vento para moer cereais ou para bombear água e principalmente na navegação marítima dos veleiros. Actualmente, com o avanço da tecnologia, surgiram os denominados aeromotores ou turbinas eólicas que transformam a energia eólica em energia eléctrica. Os parques eólicos são constituídos geralmente por 10 a 30 unidades de turbinas eólicas, estando localizados em zonas abertas com uma média anual da velocidade do vento elevada.



Energia solar

A energia solar constitui uma fonte inesgotável de energia que pode ser aproveitada com finalidades térmicas através de dois sistemas: o solar activo e o solar passivo. O sistema solar activo consiste no aquecimento da água através de painéis solares, convenientemente orientados, que absorvem a radiação solar e transferem o calor para esse fluido.
O sistema solar passivo consiste na utilização arquitectónica através da disposição dos edifícios de forma a captar e armazenar calor. A energia solar pode também ser utilizada na produção de energia eléctrica, com base em células fotovoltaicas.
A produção de electricidade a partir da energia solar é feita através de espelhos (colectores solares) que recebem a radiação solar, concentrando-a a fim de aquecer um fluído. Este, uma vez aquecido, é utilizado para produzir vapor de água que vai accionar a turbina que, por sua vez, põe em movimento o alternador.




Energia das ondas do mar

A energia eléctrica pode ser obtida se for utilizado o movimento oscilatório das ondas. O aproveitamento é realizado nos dois sentidos: na maré alta a água enche o reservatório, passando através da turbina, produzindo energia eléctrica, na maré baixa a água esvazia o reservatório, passando novamente através da turbina, agora em sentido contrário ao do enchimento, e produzindo energia eléctrica.
A maioria das instalações de centrais de energia das ondas existentes, são de potência reduzida, situando-se no alto mar ou junto à costa, para fornecimento de energia eléctrica a faróis isolados ou carregamento de baterias de bóias de sinalização.



Energia Biomassa


São designados por biomassa, os resíduos naturais e os resíduos resultantes da actividade humana. São biomassa, os subprodutos da pecuária, da agricultura, da floresta, ou da exploração da indústria da madeira, que constituem matérias-primas para a produção combinada de electricidade e calor. Também é considerada biomassa, a parte biodegradável dos resíduos sólidos urbanos (lixo doméstico).
A biomassa pode ser usada directamente como combustível, ou, através da sua biodegradação produzir um gás combustível, designado por biogás.




Os recursos minerais são todos os bens mineralógicos existentes na crusta terrestre, passíveis de serem utilizados pelo Homem. Os recursos minerais podem ser agrupados, segundo as suas propriedades químicas, em recursos minerais metálicos e em recursos minerais não metálicos. Existem vários exemplos de recursos minerais metálicos: uns mais comuns como o zinco, o cobre, o alumínio, o ferro e o chumbo, e outros mais escassos como o ouro, a prata e a platina.
Na maior parte das zonas terrestre, qualquer elemento pode ser encontrado ligado a outros elementos em quantidades semelhantes às que são frequentemente na composição média da crosta. Daí surge o clarke que é a unidade de cálculo da abundância de um elemento na crosta terrestre. Expressa-se normalmente em partes por milhão, e podemos considerar um jazigo mineral como uma formação geológica em que a concentração de algum ou alguns dos elementos é superior ao clarke correspondente, sendo por isso susceptível de exploração economicamente rentável.

Na exploração de um jazigo mineral, chama-se minério ao material que é aproveitável e que tem interesse económico, e ganga ao material sem valor económico. Todo o material sem valor económico, ou seja, a ganga, é acumulado em escombreiras. Estas são depósitos superficiais junto ás explorações mineiras. As escombreiras causam:
- Elevada poluição visual;
- Maior risco de deslocamentos de terrenos;
- Poluição no solo e/ou ar, por poderem conter substâncias tóxicas.

Os recursos minerais não metálicos são muito abundantes na Natureza.
A sua utilização é tão ampla que são considerados bens de primeira necessidade. As areias, as argilas e as rochas (ex. granito, basalto, mármore e calcário) são exemplos de minerais não metálicos. São os materiais mais abundantes e normalmente não atingem preços muito elevados, com excepção das pedras preciosas. Portugal é um país relativamente rico em recursos minerais não metálicos, que são utilizados como matérias-primas, nomeadamente na construção e na ornamentação.



Águas subterrâneas

As águas subterrâneas constituem o maior reservatório de água doce do planeta Terra. Formam-se, essencialmente, a partir da infiltração da água da chuva e, uma vez no subsolo, podem formar toalhas ou lençóis de água quase imóveis, que alimentam as fontes e os poços, ou então circular por entre as fissuras das rochas.

As rochas podem funcionar como reservatórios de água que pode ser extraída, através de técnicas apropriadas, para consumo humano. O conjunto da rocha permeável e a água que contém, se esta for suficiente para ser utilizada como reserva, denomina-se aquífero. O estudo das águas subterrâneas (ou hidrogeologia) reveste-se de uma importância cada vez maior, à medida que o problema da água potável para alimentação das cidades se agrava, já que os aquíferos são explorados indiscriminadamente.



Os aquíferos podem ser, de acordo com o armazenamento da água, de dois tipos - aquíferos livres ou aquíferos cativos ou confinados - servindo ambos para a extracção de água.
O aquífero livre é uma formação geológica permeável e parcialmente saturada de água. Apresenta uma camada impermeável (ex.: camada de argila) que retém a água, impedindo que continue a infiltrar-se. A água encontra-se à pressão atmosférica. A este local dá-se o nome de nível freático.

- Zona de aeração, localizada entre o nível freático e a superfície, onde ocorrem a infiltração da água, que circula na vertical, e fenómenos de capilaridade. O movimento da água é intenso e possui espaços preenchidos por ar.
- Zona de saturação, localizada a maior profundidade, com uma camada impermeável na base, onde o movimento da água, mais ou menos lento, é influenciado pela pressão hidrostática. Os poros das rochas deste local estão saturados de água.
- Franja capilar, localizada acima da zona de saturação, com uma espessura que varia de poucos milímetros, em terrenos arenosos grosseiros, a alguns metros, em terrenos argilosos. A água circula por capilaridade a partir da zona de saturação.

O aquífero cativo é uma formação geológica permeável onde há acumulação e circulação de água, limitada superior e inferiormente por formações geológicas impermeáveis. A recarga ocorre através de uma zona limitada que contacta com a superfície, mas colocada lateralmente.



Dobras

O que é uma dobra?

Deformação que ocorre nas rochas e que resulta do arqueamento de camadas rochosas, inicialmente planas, com comportamento dúctil, pela acção de tensões compressivas. Estas deformações podem ser macro ou microscópicas. As dobras formam-se no interior da crusta ou do manto de forma lenta e gradual, emergindo à superfície devido aos movimentos tectónicos e à erosão.

Os elementos de dobra, que caracterizam a geometria das dobras, são:
- os flancos, ou vertentes da dobra, porções de menor curvatura;
- a charneira, que corresponde à zona de convergência das camadas de cada flanco, ou seja, a linha que une os pontos de máxima curvatura de uma dobra;
- o núcleo, formado pelas camadas mais internas da dobra;
- o plano ou superfície axial, plano que contém as charneiras dos diferentes estratos dobrados, dividindo a dobra em dois flancos sensivelmente iguais:
- o eixo da dobra, que corresponde ao ponto de intersecção do plano axial com a charneira.



As dobras podem ser classificadas segundo a sua disposição espacial e segundo a idade das rochas que as constituem:

- De acordo com a disposição espacial das dobras, estas podem ser denominadas dobras antiforma, com concavidade voltada para baixo, dobras sinforma, com concavidade voltada para cima, ou dobras neutras, cuja abertura se orienta lateralmente (com eixo vertical).
- De acordo com a idade das rochas que as constituem, estas podem ser designadas por rochas anticlinais, quando as rochas mais antigas se encontram no núcleo da antiforma, ou por rochas sinclinais, quando as rochas mais recentes se localizam no núcleo da sinforma.